- Seg. a Sex. das 08h às 17hs | Sáb. das 08hs às 12hs
- [email protected]
Na indústria de cimentos – assim como em outros setores de capital intensivo – a decisão sobre quais projetos entram ou não no portfólio define o rumo estratégico da empresa.
Cada proposta concorre por recursos escassos: tempo, capital e equipes especializadas.
E o dilema se repete: priorizar o projeto mais barato, o mais estratégico ou o mais simples de executar?
O método Analytic Hierarchy Process (AHP) organiza esse processo em camadas hierárquicas, permitindo comparar alternativas sob diferentes pontos de vista.
Não é apenas sobre custo: é sobre construir um ranking racional e transparente de projetos.
O resultado: os projetos mais bem classificados não eram necessariamente os mais baratos, mas sim os mais equilibrados entre custo, relevância e viabilidade.
Mais do que números: Governança e estratégia
Um dos pontos fortes do AHP é a sua capacidade de gerar confiança.
No estudo, o índice de inconsistência foi de apenas 0,037, validando que as decisões seguiam uma lógica sólida.
Isso significa que o processo não só escolhe melhor, como também deixa rastros auditáveis, fortalecendo a governança corporativa.
Para organizações que buscam dar o próximo passo, vale considerar:
Conclusão: escolher bem é sobreviver
Em projetos de capital, escolher errado pode custar milhões e comprometer anos de operação.
O AHP não elimina a necessidade de julgamento humano, mas oferece uma bússola quantitativa para alinhar decisões ao que realmente importa: estratégia, sustentabilidade e valor de longo prazo.
Alexandre Costa
Especialista em Administração Financeira e Gestão de Projetos